Os agentes econômicos bem informados, sejam empresas ou consumidores, estão sempre atentos às decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, com respeito à fixação da taxa de juros básica de curto prazo (a taxa Selic), porque esta influencia as demais taxas de juros da economia como um todo. De agosto de 2016 a março de 2018, a taxa Selic foi reduzida de 14,25% a.a. para 6,50% a.a., o que, descontada a inflação anual, significou maior convergência entre as taxas de juros reais brasileiras e internacionais.
Tendo em vista a determinação das taxas de juros básicas de curto prazo num país que adota um regime de metas de inflação, como o Brasil, os dois fatores que justificam a contínua e significativa redução da taxa Selic no país, desde agosto de 2016, foram a(o)
queda da inflação ao consumidor (IPCA) e o baixo nível de desemprego no Brasil
convergência das expectativas de inflação para as metas de inflação anuais e os níveis elevados de capacidade ociosa da economia brasileira
significativo crescimento econômico doméstico e a recuperação dos preços das commodities exportadas pelo Brasil
rápida recuperação em curso da economia brasileira e o cenário econômico externo favorável
enorme volatilidade do Ibovespa e o ambiente de incerteza nos mercados globais
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Banca
CESGRANRIO
No final de março de 2018, as autoridades monetárias brasileiras anunciaram que as alíquotas dos depósitos compulsórios incidentes sobre depósitos à vista seriam reduzidas de 40% para 25%.
Tendo em vista a dinâmica do mercado financeiro, essa medida objetiva, principalmente,
aumentar a regulação do sistema bancário brasileiro.
aumentar a oferta de crédito para empresas e consumidores no Brasil.
reduzir o nível de inadimplência observado no sistema bancário brasileiro.
igualar as taxas de juros médias cobradas pelos bancos às taxas de juros básicas determinadas pelo Banco Central do Brasil.
estimular os encaixes voluntários do sistema bancário brasileiro.
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Banca
CESGRANRIO
Considere o texto a seguir.
O bom desempenho dos grandes bancos em meio à pior recessão da história brasileira comprovou a solidez do sistema financeiro do país, porém colocou sob os holofotes o poder de mercado dessas instituições – que não era desconhecido, mas se mostrou maior do que se podia imaginar. Se na crise de 2008, os bancos americanos e europeus viram seus resultados despencarem, as cinco maiores instituições do país absorveram mais de R$360 bilhões em calotes no crédito desde 2014, sem que sua rentabilidade, sempre entre as maiores do setor em comparações internacionais, fosse substancialmente afetada. Mesmo após a perda com inadimplência e todos os outros custos, inclusive tributários, o lucro somado desse grupo de bancos atingiu R$244 bilhões entre 2014 e 2017 (...). “Aqui, os bancos têm domínio da oferta de crédito. Com isso, não há competição forte”, diz Alberto Borges Matias, professor aposentado da USP e presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (Inepad).
MOREIRA, T; TORRES, F. Crise coloca sob holofotes poder de mercado dos bancos. Valor Econômico, 21 mar. 2018, p.C4. Adaptado.
De acordo com o texto, a despeito da grave recessão ocorrida no período 2015-2016 e das perdas com inadimplência, o principal fator que explica a elevada rentabilidade dos principais bancos que atuam no Brasil, no período recente, foi a(o)
elevado percentual dos depósitos compulsórios exigidos pelo Banco Central
ausência de regulação do sistema bancário brasileiro
elevada taxa de juros incidente sobre os recursos captados pelos bancos